Arte, porque a vida por si só não deu conta dela mesma





quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tem

tem gente, tem mente, tem sente
que não rima ultimamente tem
gente que mente que sente tem
gente que sente que mente tem
mente que sente que gente tem
mente que gente que sente tem
sente  que mente que gente tem
sente que gente que mente tem
sente que gente não rima ultima
mente tão bem.
tem gente que nem sente que mente
tem gente que sente que nem mente
tem gente que mente que nem sente
tem mente que nem sente também
tem mente que sente que nem
tem mente que sente
tem gente que tem
tem gente que nem
tem gente sim sem
tem gente sim
tem gente
tem
tem vice e versa o verso também.
tudo que é demais enjôa
principalmente pessoa!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

RESTO - ou POEMA CANÇÃO

elA escreve Poeminha partir de 1,67 por 1/2 palmo de Aquela tal Nina Reis


Tem coisas que sinto
que vejo
que ficam 
que sobram 
Feito farelo de pão
feito restos de corpo
sobrado do topo
sobrado da alma

da janela da sala
resvalam de mim
assim eu sei
se sim ou se não se um talvez
se resvala de mim
se falo de alma
se poesia me acalma
ou se farelo de pão

não sei não
que são
Essas coisas que sinto 
que vejo
esse ensejo roubado
esse desejo torpe
que resvala de mim
feito resto do corpo
feito amor torto
feito farelo de pão
se minha alma falasse 
se eu desafaço 
o disfarce
viro essa canção
ah se você gostasse
se um farelo de pão

domingo, 17 de abril de 2011

Promessa é dívida!

Clique na figura para melhor visualização
Este desenho é obra do artista Eduardo Marinho.
www.observareabsorver.blogspot.com

Compre a Terra e a divida em infinitas vezes sem juros.

Sem juros, sem juras, sem dó, sem piedade, sem correção monetária.

Pouco tempo de garantia.
Não aceitamos devolução.





terça-feira, 12 de abril de 2011

que o teatro foi necessário pois apenas não sendo eu encontraia álibe para eu (r)existir.
que a performance foi necessária pois apenas sendo vida o teatro encontraria álibe para (r)existir.
que a morte foi necessária pois apenas havendo vida encontraria álibe para o teatro
(r)existir.
que o teatro foi necessário pois havendo morte encontraria álibe para à vida (r)existir.
que a criação foi necessária pois apenas havendo criatura encontraria álibI para o criador
(r)existir.

Se não há álibE, então nada antes da criação existe.