ROLETA RUSSA CUMPRIU SUA PRIMEIRA TEMPORADA EM AGOSTO DE 2013 NO PROJETO INCUBADORA DA OCUPAÇAO "VEM" COORDENADA POR ALEXANDRE MELLO E ROGÉRIO GARCIA NO TEATRO GONZAGUINHA - CENTRO DE ARTES CALOUSTE GULBENKIAN
TEASER DO ESPETÁCULO
A peça traz a tona o “ridículo” que reside no auge dos dramas femininos. Densidade, delicadeza, irreverência, mistério e humor são as palavras-chave deste universo dramático.
Situações
que levam ao limite humano e neuroses do universo da mulher são temas que levam a trama: Seis mulheres. Cinco delas estão
limite da sua loucura feminina e acabam por se encontrar no terraço do edifício
Margarida. Enquanto uma sobe apenas para
contemplar a paisagem do alto desse prédio, as outras cinco chegam ao local com
o mesmo intuito: dar cabo de suas vidas. A trama se alterna entre os dramas que
as levaram a decisão do suicídio e seu encontro no alto do edifício.
A
peça envolve mulheres cujos traços de personalidade as torna, cada uma, muito
peculiares: uma apresentadora de TV com mania de perseguição, zeladora que apresenta
problemas de memória, uma psiquiátra sem culpa que investiga a mente humana
usando seus pacientes como ratos de laboratório, uma hiperbólica aspirante a
cantora que maquia cadáveres, a romântica com complexo de Pollyana e, por
último, uma mulher que vive a esperar o homem que abandonou.
A encenação, inspirada no universo do art fotógrafo de Tim Walker que, muito requisitado para para editoriais de moda, tem como marca a dramaticidade lúdica nas suas fotos. Também a obra do cineastra Pedro Almodovar nutriu nosso trabalho, embebendo nossa criação com o extrapolamento da vida e em especial, é claro, com os exageros de toda mulher.
Assim, nosso enrendo enredo chega ao labiríntico campo da mente
feminina. A teatralidade acompanha o deslimite em que chegam estas personagens.
FICHA TÉCNICA:
Idealização: Juliana Fernandes
Concepção e Argumento: Alessandra Gelio
Direção e dramaturgia: Alessandra Gelio
(texto desenvolvido durante processo criativo
com as atrizes)
Elenco: Crica Rodrigues
Cristiane Araújo
Jojo Rodrigues
Juliana fernandes
Michele Cosendey
Paula Jubé
Ator Convidado: Alexandre Paz
Preparação Corporal: Alessandra Gelio e Michele Cosendey
Figurino: Tiago Ribeiro
Costureira: Lú
Cenário: Alessandra Gelio e Kadu Mader
Iluminação: Rodrigo Viegas
Operador de Luz: Jorran Chiquito
Tilha Sonora: Alessandra Gelio e Jojo
Rodrigues
Operador de Som: Alessandra Gelio
Design Gráfico: Mariana Dias
Fotos de Divulgação: Alessandra Gelio e
Leandro Falcão
Assessoria de Imprensa: Interação, rede de
Comunicação
Produção: Juliana fernandes
Assistente de Produção: Elis Oliveira
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Paisagem Invisível - em construção
No show apresentado em outubro no FINEP, Andreia Mota e quarteto fizeram uma preview do novo trabalho que está em criação.
Idealizado pela cantora e atriz Andreia Mota, "Paisagem Invisível' é um espetáculo livremente inspirado no universo do poeta Manoel de Barros.
Idealizado pela cantora e atriz Andreia Mota, "Paisagem Invisível' é um espetáculo livremente inspirado no universo do poeta Manoel de Barros.
O espetáculo promete um belo casamento entre música, teatro e poesia. A encenação do show se vale de uma ambientação onírica e ao mesmo tempo cotidiana, um absurdo verossímil conduzido pelo lirismo manoelês.
Confira aqui um pouco do que rolou:
FICHA TÉCNICA
Idealização: Andreia Mota
Direção musical: Victor Ribeiro
Direção cênica e Textos: Alessandra Gelio
Arranjos: Victor Ribeiro e Real Jr.
Músicos: Bruno Repsold (contrabaixo)
Gustavo Salgado (piano)
Paulo Diniz (bateria)
Victor Ribeiro (violão)
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DA CARTA AO PAI - ou tudo aquilo que eu queria te dizer
a partir da obra de Franz Kafka
Este espetáculo cumpriu duas temporadas no Rio de Janeiro:
27 de outubro a 16 de dezembro de 2010 no Solar de Botafogo
22 de janeiro a 13 de de fevereiro de 2011 no Teatro Glaucio Gil
Que particularidades podem tecer essa que é uma das primeiras e das mais delicadas relações humanas?
Que pormenores existem no encontro entre um pai e um filho?
Enquanto escreve uma carta, um autor olha para sua relação com seu pai, Herman.
Através da sua perspectiva, da sua criação, dos seus personagens, ele revê, revive, reconstitui e recria a sua história ou uma outra também possível.
"...a interação com a platéia ocorre de forma a envolvê-la realmente na história, já numa atmosfera bem mais próxima do contexto criado por Kafka. E neste particular reside o principal mérito da encenação: a forma que a diretora Alessandra Gelio encontrou para converter os espectadores em cúmplices, ou ao menos tentar retirá-los da condição de meros assistentes e torná-los - até certo ponto, naturalmente - sujeitos da história representada.
E cabe ainda destacar a participação da encenadora junto ao elenco, pois, excetuando-se as gracinhas iniciais, já apontadas, tanto Igor Angelkorte quanto Jean Machado se entregam visceralmente às dolorosas questões levantadas pelo texto, dando vida aos personagens como se os mesmos fossem uma extensão de si próprios. Sem dúvida, performances que revelam jovens profissionais com uma bela trajetória a ser vivida nos palcos."
LIONEL FISCHER
SEXTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2010
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UM DIA DE FESTA
UM DIA DE FESTA
A solitária Taísa está completando 20 anos e sua amiga Julia, com quem divide apartamento, está preparando uma festa surpresa para a qual convidará os amigos Ana Luiza, Ana Julia, e os casais Manoela e Pepê, Bruno e Allegra e Dudu, um estranho vizinho de quem Julia se aproximou.
As histórias particulares dessas personagens se apresentam e se desenvolvem ora paralelamente, ora através da arrumação da festa. Na casa da aniversariante, aproveitando a sua ausência para montar o cenário onde acontecerá a surpresa, encontros e desencontros ocorrem tecendo, desmembrando ou desfazendo as relações.
Direção: Alessandra Gelio e Fred Tolipan
Elenco : Allegra Ceccarelli
Ana Julia Hammer
Ana Luiza Lito
Bruno Dubeux
Eduardo Parreira
Julia Mendes
Manuela do Monte
Pedro Casarin
Taisa Damous
Direção de Produção : Alexandre Paz
Produção Executiva : Ana Pas
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ENTREGOLES - Nossos sonhos compensam qualquer sacrifício
SINOPSE
A peça traz um enredo ficcional, mas com alguns personagens reais.
Com roteiro não linear, a fábula vai e volta no tempo,
apresentando instantes em que a vida familiar das personagens foram atravessadas pelo regime político da época.
Paralelo a isso, a trama passa pelo bordel Entregoles,onde João Saldanha - jornalista e técnico de futebol - assiste ao jogo em que Botafogo vence o Flamengo por 6x0, no ano de 1972. Neste local, algumas personagens se encontram e tramam um golpe contra o General Emílio Garrastazu Médici, presidente em exercício naquele momento.
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, mas de tal modo se aprende a viver com o que tanto falta.
Clarice Lispector é reconhecidamente uma escritora que mergulha no universo sensível feminino, percorrendo camnhos que nos parecem indizíveis e impalpáveis. Clarice consegue trazer a tona em palavras, com clareza e poesia, o manancial de sensações que as circunstâncias da vida cotidiana pode nos provocar.
Alternando entre a narrativa e a vivência de circunstâncias dramáticas, esta peça coloca em cena algumas situações que, á partir do estímulo de textos da escritora, expressam lugares delicados das interrelações:
Um casal que se ama, mas foi separado pelo tempo. Joana e Malu vivem uma relação amorosa, mas passam a não mais se reconhecerem nas suas formas distintas de amar. O que era virtude virou impecilho e algo já está fora do lugar.
Um filho superprotegido pela mãe se inquieta com o silêncio dela sobre quem foi seu pai. Por isso, ele vive de lembranças inventadas sobre objetos que pertenciam ao homem que jamais conheceu.
Em certo o momento, as personas dos atores se colocam a frente, revelando os possíveis esbarrões de um no limite do outro, a incomunicabilidade e seus olhares distindos sobre o momengto que estão dividindo: a própria cena.
A cena alterna também entre a realidade e a ficção - histórias dos atores e das personagens se misturam numa tecitura dramática que propões um limiar entre arte e vida.
Concepção e Dramaturgia:
Criação coletiva
Direção Musical e Execução:
Chico Mongellos
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A CAMINHO DE TAR
Solidão, vazio, preenchimento, solidão, imaginação, um lugar, umalguém, solidão, dependência, impotência, opressão, solidão, umamigo, dois amigos, três amigos, solidão, uma namorada, um caminho,uma canção, solidão, um guarda-chuva,uma flor, uma diversão, solidão.
Quantas palavras, imagens, objetos,quantos "alguéns", quantos lugares, quantos caminhos são necessários para preencher uma só solidão.
"A Caminho de Tar" é um vazio preenchido por uma, duas, três, quatro ou cinco personagens que buscam talvez o mesmo lugar, que não sabem onde é e o que lá vão encontrar. E experimentam nesses encontros as relações criadas apartir das suas necessidades, do tédio, da esperança, e enfim, dos papéis que precisam habitar para estarem num lugar qualquer.
Fando é um homem só,
mas além de só e de homem,
é também um menino cheio
de sonhos, de vontades,
de idéias e impulsos,
é, como todo mundo,
alguém cheio de aspirações
e conserva em si
aquele imediatismo infantil
da magia em tudo o que vê,
da esperança em tudo o que há,
da possibilidade infinita
e do seu querer imperativo também.
Esse é o pequeno mundo de Fando que vai de encontro com o pequeno e nebuloso mundo da frágil e descrente Lis.
Lis é como uma rosa murcha, e por ser paraplégica é cheia de limitações e por isso ela e Fando travam uma relação de extrema dependência. Eles são tudo o que têm além de um carrinho cheio de entulhos.
Através da fragilidade de Lis, Fando experimenta sua docilidade, potência e agressiva dominância, enquanto Lis se mantém impotente diante do comportamento oscilante de seu companheiro.
Ficha Técnica :
Direção e Dramaturgia : Alessandra Gelio
Direção Técnica : Rodrigo Turazzi
Direção de Produção: Larissa Benini
Assistente de Produção e Técnica : Sonia Margarita
Elenco : Alexandre Paz
César Miranda
Leandro Baumgratz
Marília Maia
Rafael Sardão
Felipe Palhares