Arte, porque a vida por si só não deu conta dela mesma





quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Una película.

Caros,
tengo una gravíssima informacion a revelar:
estoy con una terrible impresión de que mi vida es una película de Almodóvar.
Esto es muy grave. Son atentos? Está leyendo? ¿Me entiendes?
Oh, rogo-te, por Dios!!!! Colores brandas, tramas sin más reviravoltas, maremotos, mujeres y hombres en motos,bocas y ojos rojos e revolveres. Que más puedo hacer para esbranquiçar las colores, dolores, dolores, dolores, doloreeeeessss? Por Dios, Dolores????. Muchas emociones ya me fueran dadas. Basta!!!!!!
A g o r a q u e r o a c a l m a d e u m a á g u a d e p o ç o 
Os instantes são fugidios, só não são mais lentos que as lentes.
, pois em mim é o movimento lento da sua virada de cabeça. a voz doce à imagem da delicadeza dos fios finos rarefeitos claros cabelos desfeitos. a sua manha da manhã tardia. e toda parte da poesia que eu não poderia deixar ressoar em mim o eco. o eco. eco. eco. o eco ecoa ecoa ecoa escoa escoa escoa escorrega lá na saudade, deságua. cálida. calada. cada. dá? cá. e lá.
escorrega e esquece o rastro o resto o roxo os cacos o caos a mancha na pele da alma marcada. badalada do fim. relógio tardio. tragédia anunciada.
céu negro cântigo. sabiá virou corvo. passarinha perdeu asa. ora borboleta está lagarta. e eu com essa mania boba de plumar passado à nuvem branca, à lua cheia, cobertor de estrelas. essa mania de afago no afeto. afobada pra curar feto.
DEIXA GESTAR

(prosa-poética-continuação-do- verso-de-Gell Macedo)

Atônito


o tempo parado no meio do caos e dos cacos.
cuida pra não cortar por fora enquanto cata.
pena é a dor não caber na pá e ir ao lixo.

FLORES PARTIDAS

No meu quarto só caco
televisão lançada ao fel
sem power nem cor
desvario, vidros
dor e dó
sem tirar nem por
só pó e pedaços
da janela oca
um pé cortado
corpo caído
carne viva
moída em chamas
hematomas n'alma
o quadro é caos
a moldura, feia e bruta
ruiu na surra
depois, luto
pôs a perder até perdão
a porrada comeu o abraço
afiada no baço
mudo brado
tudo no chão
nada sobra
só sangra
amor quebrado