Arte, porque a vida por si só não deu conta dela mesma





domingo, 9 de fevereiro de 2014

DAMA DA MADRUGADA

gosto mesmo é do gosto da língua 
do sonho que me pega acordada 
sinto voar nas asas do vento
a noite nua entregue à lua audaciosa dá
de coçar borboletas na minha cabeça
e em todo o resto...
vou poetando toda prosa
rosa vermelha roça
enrubeço! 
e ando e ando e ando sem me mexer
poeta ando
poeta ando
poeta ando
poetando sem saber
De súbito vejo!
no ensejo, passo a passo, cheguei a milhares e milhões de segundos de lugares
lunetas, lunares, leminski
comi chocolate numa banheira de ervilhas coloridas
e nem tirei os pés do chão.
Durmo. É quando o tempo me tem na mão.

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