Arte, porque a vida por si só não deu conta dela mesma





sexta-feira, 4 de abril de 2014

,que a vida dança na suspensão do tempo que passa calado. E se deixa estar, repousado em nossas mãos: o sonho começa quando abrimos os olhos, sem rédias. E quanto menos arredios, quanto menos grilos, pios, mais terno corre o rio e irriga a aorta... viva que plantamos calmaria nos brios, planamos sobre abismos e abrimos asas céus de comunhão. Oração do cancioneiro, derrama-o na ciranda o silêncio que pulsa de mão em mão. Que a ciranda canta cura, escuta o silêncio de coração em coração.
Nessa ciranda é o universês, que cola tua palavra na minha e roda e roda e roda e faz a roda girar. #sph
Já ouviu a cantoria da noite no céu hoje? Quando criança pensava: esse sons... será que além de brilhar as estrelas falam?
Hoje, eu sei que elas falam.
Só que o universês não foi feito pra entender, mas pra ouver, sentir e trocar, não precisa de tudo isso que usei até aqui. Tudo isso embrulha só palavra, verbo, letra empilhada. O que é, é outra coisa. E é mais. Bem mais amém.

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