Arte, porque a vida por si só não deu conta dela mesma





terça-feira, 10 de setembro de 2013

A mar é.

Terá sido meu mal dito mau humor que amaldiçoou o homem que eu chamo de amor?
Tacou-me pedra a troco de palavra
e não por mim,
sim por ciúme ou desafeto
Sim, por um moço descrente e não tão discreto
Foi cíume a maldição!
Tacou-me feia na face uma resposta à la Chico
no bucho do analfabeto, letras de macarrão fazem poema concreto!”
Perguntei-lhe  então:
Sua resposta à bolonhesa vem e vira a mesa do meu amor?
Desgosta do meu perdão pedido?
Mudo o menu?
Emudeço?
Esforços eu não meço!
Peço uma prece?
Só não fujo nem me despeço.
Me dispo de qualquer coisa, até rima, o que for, me diz?
Me dá um giz que risco tudo,
boto um nariz, faço graça,
viro tudo até palhaça na sua mão.
Fico non sense, vivo paixão, viro circense,
desafio, domo o ego e o leão.
Mas não...
Carece nada disso não...
Que no teu aquário sereno, sereio, sou peixe, pedra, pérola,
nado e tudo
no relicário bravo desse amor.

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